Não sei se eu estou ficando maluco. Mas é possível.
Ontem estive numa loja de máquinas e ferramentas aqui na cidade e tinha lá uma BT-1800. Fui olhar de perto pois nunca tinha visto uma. Confesso que já tinha percebido a máquina lá há algum tempo (de longe), mas não tinha me dado ao trabalho de olhá-la de perto ainda. Andei em volta da máquina, olhei tudo, dei uma mexidinha, levantei a guarda da lâmina, mexi no batente lateral. Fui dar uma volta pela loja. Voltei e olhei de novo. Fui dar outra volta pela loja. Voltei e olhei pela terceira vez.
Achei estranho. Fiquei incomodado. A máquina me pareceu excessivamente frágil e delicada. Pequenina. Uma mesa minúscula (já sabia que era menor, mas me pareceu pequena DEMAIS). Tudo de plástico. A estrutura de sustentação meio cambeta, com as pernas tortas. O batente lateral muito fraquinho e com aparência não confiável (feito em chapa vazada, não alinha quando fixado e a trava não desce completamente). E leve, muito leve. Qualquer toquinho ela arrasta.
Não gostaria de fazer comparações descabidas entre ela e a Skil -- até porque eu tenho sido um ferrenho defensor de que ambas são similares -- mas sinceramente depois de ver a máquina de perto não achei que são muito similares não. A Skil realmente é bem mais bruta, forte e carrega um aspecto mais "industrial" mais "profissional". A BT me pareceu uma máquina que eu teria pena de fazer certas coisas que eu faço na Skil, e talvez até medo de quebrar. A impressão que me deu é que a menos que ela esteja chumbada no chão, uma madeira maior ou mais pesada vai sair empurrando a máquina.
Engraçado que eu não vi escrito BT-1800 em nenhum lugar da máquina (só a marca Black & Decker), mas também não procurei muito. Mas também acho que deveria ser logo na frente, não? Será que era algum outro modelo novo e não uma BT-1800? Será que eles resolveram dar uma simplificada geral na BT? Ou a máquina é assim mesmo e eu que nunca tinha visto????
Mas chamou os fanáticos BTsófilos para a briga. Isto é igual aqueles caras que defendem marcas de carros como se fossem os donos das fábricas.
