TRIBUTO À PEROBA ROSA
Enviado: Sáb Fev 16, 2013 1:04 am
Boa noite pessoal.
Estou chegando agora neste espaço e estou assustado com o nível das informações, discussões e conhecimento das pessoas.Tenho muito a aprender aqui e acho que pouco a contribuir.
Mas gostaria de prestar um tributo à peroba rosa, que era nativa na minha região(oeste paulista) nos anos 50 e que foi dizimada pelo uso na carpintaria de telhados, secadores de café, tulhas de armazenagem do mesmo e casas de colonia em fazendas e na cidade.
Há 7 anos construi a minha casa definitiva utilizando tijolos e madeira de demolição. Garimpava pela cidade casas antigas que estavam sendo demolidas e observei que sempre era o mesmo pessoal. Fiz amizade com o "seu Geraldo" que era o patrão e começei a comprar vigas(6x12, 6x16, 20x8 e algumas pranchas de 35x6), caibrose palanques de 25x25. Tudo foi tratado com lixamento feito por lixa circular em esmerilhadeira e ao desnudar a beleza da peroba rosa, imediatamente aplicava-se osmocolor incolor, para impedir a oxidação da madeira que a desvitalizava.
Tudo isto foi sendo guardado e depois utilizado em toda o madeiramento que existe em casa e que oportunamente poderei postar as imagens(sou ruim para documentar fotograficamente).
Hoje, já morando há 4 anos aqui, vejo as madeiras e muitas delas sei a origem e tenho em minha casa um pouco da história da minha cidade e a beleza da peroba rosa, não tendo derrubado uma árvore siquer para conquistar o meu objetivo. Tenho guardado ainda muitas vigas e caibros pretos e farelentos, que a lixadeira faz reviver em toda sua plenitude, muito rapidamente. O seu Geraldo, mesmo muito tempo depois de ter acabado a construção me ligava ofertando tijolos e madeira.
Estranhei que não mais ligasse e então fiquei sabendo que diabético e hipertenso, tinha sido levado por um infarto fulminante. Enquanto morar aqui, ficará muito presente a peroba rosa, os tijolos de 3 kg e... "seu Geraldo".
Estou chegando agora neste espaço e estou assustado com o nível das informações, discussões e conhecimento das pessoas.Tenho muito a aprender aqui e acho que pouco a contribuir.
Mas gostaria de prestar um tributo à peroba rosa, que era nativa na minha região(oeste paulista) nos anos 50 e que foi dizimada pelo uso na carpintaria de telhados, secadores de café, tulhas de armazenagem do mesmo e casas de colonia em fazendas e na cidade.
Há 7 anos construi a minha casa definitiva utilizando tijolos e madeira de demolição. Garimpava pela cidade casas antigas que estavam sendo demolidas e observei que sempre era o mesmo pessoal. Fiz amizade com o "seu Geraldo" que era o patrão e começei a comprar vigas(6x12, 6x16, 20x8 e algumas pranchas de 35x6), caibrose palanques de 25x25. Tudo foi tratado com lixamento feito por lixa circular em esmerilhadeira e ao desnudar a beleza da peroba rosa, imediatamente aplicava-se osmocolor incolor, para impedir a oxidação da madeira que a desvitalizava.
Tudo isto foi sendo guardado e depois utilizado em toda o madeiramento que existe em casa e que oportunamente poderei postar as imagens(sou ruim para documentar fotograficamente).
Hoje, já morando há 4 anos aqui, vejo as madeiras e muitas delas sei a origem e tenho em minha casa um pouco da história da minha cidade e a beleza da peroba rosa, não tendo derrubado uma árvore siquer para conquistar o meu objetivo. Tenho guardado ainda muitas vigas e caibros pretos e farelentos, que a lixadeira faz reviver em toda sua plenitude, muito rapidamente. O seu Geraldo, mesmo muito tempo depois de ter acabado a construção me ligava ofertando tijolos e madeira.
Estranhei que não mais ligasse e então fiquei sabendo que diabético e hipertenso, tinha sido levado por um infarto fulminante. Enquanto morar aqui, ficará muito presente a peroba rosa, os tijolos de 3 kg e... "seu Geraldo".