Marceneiros & Bricoleiros

Pra quem curte, olha que coisa linda!
Não só lindo pela aparência, mas quem conhece eletrônica ou alta fidelidade sabe o que digo.
É da alemã .

Renato,

Realmente esses amplificadores são uma obra de arte. Eu tinha um primo que gostava muito de aparelhos de som. Ele também gostava de eletrônica e fazia os próprios aparelhos (projeto e execução). Embora ele nunca tenha projetado amplificadores valvulados ele dizia que eram os melhores. O supra-sumo da audiofilia, segundo os puristas, está nos toca-discos e amplificadores valvulados. Nada de CD e amplificadores transistorizados.

O único inconveniente desses aparelhos é o baixíssimo rendimento e, consequentemente, o alto consumo de energia elétrica. Um amplificador desses ao ser ligado precisa "esquentar". Segundo especialistas o som só começa a fluir em toda sua plenitude algumas horas depois de ligado....

Valeu por compartilhar Nem só de serragem vive o homem.

É por aí PC é muito show de se ouvir.
Atualmente se misturam técnicas modernas de polarização e pré-aquecimento para que a saída valvulada renda melhor, e as válvulas hoje são mais bem feitas, mas consome mais energia mesmo, nada que impeça os mico leões dourados de viverem bem.

Não é a toa que 100% dos músicos da antiga, preferem amplificadores valvulados.
Trabalhei 20 anos com eletrônica, e a revolução do transistor deixou os aparelhos menores, mais leves e com consumo inferior.
Nas válvulas era preciso alimenta-las com altas voltagem e baixa corrente, algo perto de 300v e 50mA, porém tinham os filamentos das válvulas que eram alimentados com 6v ou 12V.
Com isso, os transformadores dos aparelhos eram enormes.

Porém em um quesito, o transistor nunca superou a válvula:
Qualidade sonora.

O transistor "inclui" um ruído de fundo, quase imperceptível, mas com um bom treinamento se consegue distinguir.
Na válvula o som era limpo, claro, algo que hoje não estamos mais acostumado.

RobertoPV escreveu:Na válvula o som era limpo, claro, algo que hoje não estamos mais acostumado.

O nível de ruído ambiente aumentou consideravelmente.

Por exemplo agora aqui em casa estou sozinho, num bairro calmo, mas o ruído gerado pelo meu computador,
já está imperceptível aos meus ouvidos, vamos nos acostumando com o ruído ambiente.

A lâmpada acesa aqui é eletrônica, trabalha numa frequência de 500khz, para quem gosta de ouvir ondas curtas, pode desistir.

Para quem curte amplificador transistorizado, percebe-se um ruído muito baixo,
ocasionado pelo atrito dos elétrons no interior da pastilha de silício,
este ruído se torna imperceptível quando abrimos o volume de áudio.

Apesar de achar o som das válvulas bonito, meu senso com o meio ambiente não me permite ter um aparelho destes...
e também falta tempo $$$... muito tempo $$$$$... mas muito tempo mesmo $$$$$$$$$$$...

Com relação a era moderna prefiro os transistorizado, ao invés dos integrados, e tem de trabalhar em classe AB,
e para manter a distorção sobre controle, "pois ela começa a partir dos 70% da potência",
eu sempre monto meus amplificadores com potência maior que necessito, assim mantenho ela dentro do limite aceitável.

Os melhores Integrados de amplificadores na minha opinião foram os da Sanyo da família dos STK,
eram integrados híbridos, hoje os que existem são falsificados, e não se comparam aos antigos de 25 anos atrás.

Ainda tenho alguns originais esperando um dia montar algum amplificador com eles.

Dos integrados atuais, gosto do LM3886 Original da Texas Instruments (acho que só a Farnell Newark vende),
é um integrado de 68W RMS com muita qualidade, considerado HIFI,
já vi muito amplificador de grife com este integrado escondido dentro, sendo vendido por a preço de ouro.

Para quem quer conhecer as classes e cálculos envolvidos segue um PDF da

Acho que não é só pelo ruído crossover que perde os transistorizados, mas enfim, admito que pra ouvir um MP3 porcaria (a compactação em si gera perdas pela eliminação "partes que não se ouve") como som de fundo serve.
Acho difícil conseguir uma resposta plana de 5Hz a 80KHz (a resposta desse valvulado em questão) com TJB's ou MOSFET's, ainda mais sabendo que o que não se ouve modula o que se ouve (por isso que nenhuma faixa é 'descartável').

Quanto a ecologia não ligo, tem coisas mais críticas que simplesmente ignoramos por conveniência. Somos obrigados a comprar lotes de lâmpadas econômicas cheias de mercúrio que não tem descarte próprio nem que faça sua reciclagem. Colocamos a etanol supondo que ele é mais ecológico com base apenas em queima direta e ignorando outros critérios. E por aí vai...

Mas quanto a custo benefício aí eu admito: é uma bica os modernos valvulados e dificilmente eu pegaria (ou montaria) um.

OCoisa escreveu:Acho difícil conseguir uma resposta plana de 5Hz a 80KHz (a resposta desse valvulado em questão) com TJB's ou MOSFET's, ainda mais sabendo que o que não se ouve modula o que se ouve (por isso que nenhuma faixa é 'descartável').

Renato com relação a reposta de frequência, eu uso equalizador de 30 vias, e faço ajuste com um CD de ajuste de áudio e um decibelímetro, este decibelímetro é bem velhinho ainda usa VU analógico.

Também gosto de ouvir musica com frequência plana mania de audiófilo sem guru

Quando era adolescente adorava um som agudo e muito grave, mas o tempo passa e o gosto fica mais refinado.

Legal Edu, tô meio afa$tado do high-fi mas gosto muito. Ainda tenho as minhas caixas (já bem surradas) de labirinto acústico derivadas dos projetos do CCDB e seus artigos lá da NovaEletrônica.

Mas confesso que ter um amplificador valvulado mesmo que de uns 15 ou 20 WRMS é minha frustração. Um dia eu faço... hehe