Marceneiros & Bricoleiros

Creio já ter comentado que estou recuperando "coisas", nos guardados, então encontrei mais algumas "preciosidades"

Dagoberto

Preciosidades e, porque não dizer, verdadeiras relíquias! Tem ideia da idade destas ferramentas?

Um abraço

Grande Marco!!! se Eu tenho 53 e Meu Pai comentou que 1940 elas estavam em maquinas, dai +-, 60,70,80....pois sei que Eles,(Meu Avô e os Irmãos) não tinhas condições de $$$$, e segunda ou terceira mão, seria o normal ou tenham-nas feitas.....

Caro Dagô,
Eiiiitcha acêrvo porrrreta.
Plemor de Deu, desenferruje,limpe,um bom baninho em oleo diesel, as madeiras bem lixadinhas e
envernizadas, os ferros bem afiadinhos, assim elas terão mais outros tantos anos pela frente.
Hoje um fuso de prensa de bancada mandando fazer lhe custará uma baba$$$, e voce com uns
3 aí.
Ferramenta boa, percorre gerações, proporcionando trabalho limpo ...pois o aço de antigamente
é muito mais resistente que os de hoje.

Ferramenta antiga é para ser garimpada e adquirida em brechos,oficinas antigas , pois bem
conservadas executam verdadeiras maravilhas nas mãos de ebanistas experientes.

Continue assim, sempre dividindo conosco tuas aquisições
abços
JER123

Grande JER!!!! os fusos já tem destino em alguns projetos que estou bolando e numa bancada "das" antigas!!! Gratissimo pelos comentarios!!!

Grande Dagoberto!! coisas de 1ª cara, compensa gastar um tempo prá fazer uma restauração e colocar estas reliquias para funcionar.
Meu amigo, mostra pra gente assim que for recuperando ok.
Um grande abraço
Silvio

Rapaz, até babei naquelas plainas . Espetaculares as ferramentas Dago! Vai ser um bom exercício a restauração desse acervo. Vou ficar aguardando para ver tudo novinho de novo. Boa sorte e abraços!

Independente do progresso e da evolução, apreciar ferramentas como essas está cada vez mais raro.
E o mais interessante é que funcionam, dependendo da mão do autor, melhor do que as modernas.
Também vou acompanhar a restauração.

Parabéns pelo acervo amigo Dagoberto!

Abraço,
Vespa

Dagoberto, por acaso você possui algum museu, vi ferramentas parecidas em uma visita ao museu do ipiranga.

Pois bem parece um museu. Só essas plainas e guilhermes valem uma fortuna.
Tenho de procurar no canto (reformado) do meu pai, que tem lá uma ou duas peças parecidas.

Ola Pessoal!!!!

Sempre fui chamado de "lixeiro", nunca me importei, pois acredito que manter a memoria de quem se Ama, ou mesmo de quem não se conhece, mas fez alguma coisa, sempre vale a pena!!!! Estou preocupado com a restauração e quem vai continuar com elas, vou fazer a minha parte!!!!

Estas ferramentas foram feitas pelo Vovô, creio que boa parte no curso, no Liceu, pretendo criar um "ambiente", tipo "museu", tenho livros, revistas......

Bem, gratisssiiimoooo aos Amigos e vamos fazendo, mostrando e compartilhando!!!!

Dagoonun escreveu:Ola Pessoal!!!!

Sempre fui chamado de "lixeiro"

Dago, você não tem ideia de "quantas vezes" já ouvi este apelido!!!

Déja Vu...

Abraços

E porque não dizer Dagoonun o museu do MB, cara isto e tudo de bom, ferramentas como estas da um prazer em telas ainda mais quando vem de família muito legal.

Caro Marco
Lixeiro, qua! qua! qua! se te chamam de , lixeiro......
Eu mereço ser chamado de Conlurb
É um tal de , garimpar lixo pelas ruas, vira mexe é uma porca, um parafuso, outro dia catei
no lixo do predio visinho uma moldura de cedro de 1.50x1.50 , prontinha com fundo de compensado
catei uns caibros de uma obra um pouco sujos de cimento, uma vizinha depois de terminar sua
obra, virou p. mim e perguntou se eu queria umas pernas de pinho de riga, cheio pregos dos grandes,
era usado p. dobrar vergalhões p.fundir vigas...... mal sabia ela que lenha
era aquela, heheheheheh , dois dias depois me deu 4 portas de 3mt por 60, todas descascadas
cheias de tinta sujas etc.etc. mal sabia ela que eram de cedro.
E eu aqui nem me fiz de rogado, fui catando tudo, depois vou lhes postar as fotos como vão
ficar estes achados , ........nem imaginam a riqueza que são estes " LIXOS"
Um dia destes, um amigo me ofereceu , uma geladeira Consul , no minimo dos anos 60, daquela
pequena 1.40 p. 70.. toda descascada, mas funcionando, mandei laquear de vermelho e abri por cima um tremendo do "tuning" psicodêlico ,todo aerografado, tipo do ROLLS ROYCE dos Beatles, vendi ela por $1.500 reais, para um ricaço, cliente meu,que a pôs no seu living na Delfim Moreira, entre moveis antigos, fez um sucesso.
Este tipo de lixo vale ouro, para quem sabe do que se trata.
Portanto se te chamam de lixeiro, heheheheh POBRES DÊLES, QUE NÃO SABEM O QUE JOGAM FORA.

Ademain que eu sou da chepa.
abços
JER123

Caro Jerzy

Não me importo nem um pouco de ser "do saneamento básico"! Quem se importa (ou se aborrece) é minha esposa, mas tudo bem...nossa filha menor também é assim e acabo rindo da estória! Só para você saber, nessas "catanças" se é que se pode dizer, não sei se você viu uma mensagem minha na seção "luteria", onde comentei que "achei", literalmente ACHEI um violino, numa caixa, para ir para O LIXO naquelas cestas metálicas, na frente de um edifício, vizinho à casa de minha sogra...em Moema! Bairro nobre se São Paulo!

O violino estava perfeito, faltando-lhe as cordas e o cavalete! É da Giannini, não é uma marca nota 10, mas EU ACHEI! Em são consciência, você acha que eu o deixaria lá?


Pois é...adoro encontrar estas coisas e veja...muitos "consertos" e adaptações "tipo Mc Gyver", faço em casa com essas catanças, pedacinhos de tudo que vou encontrando ou não me desfazendo...enfim acabo sendo chamado toda vez que tem alguma coisa a ser "consertada"!

Gosto disso! Não me importo nem um pouco...acho graça e sigo em frente! Somos lixeiros! Com muito orgulho



Um grande abraço!

Ah! Estou aguardando ansiosamente seu site...as peças postadas na página inicial são simplesmente lindíssimas....

Abração!

HEHE!!!! é isso ai!!!, reciclar é a ordem ou como diria um Tio meu, .."quem gualda tem!!!".....

Boa noite.

Muito bonito o acervo. Fico pensando como as pessoas utilizavam estas ferramentas para fazer os belos trabalhos que faziam, principalmente hoje que estamos cercados por ferramentas elétricas modernas. É bom preservar a história com fotos e guardados desta natureza.

Um abraço.

Marcelo Freitas.

Caro Dagoonun.
O bonito destas suas ferramentas é justamente o aspecto da antiguidade.
Se você der um banho de ácido e der polimento acaba por perder a graça.
Realmente uma preciosidade.
Eu tenho é uma máquina manual de fazer rosca em cano de ferro, junto com vários cossinetes. Coisa bem antiga que não se usa mais. Herdado pelo meu saudoso pai. Para mim também é uma relíquia que não desfaço por nada.
Apenas cuido para que não enferruje, mas conservo todas as características originais.
O que para muitos pode ser umas tranqueiras, para gente tem um valor sentimental muito grande.
Parabéns.

Dagoberto acho que meu pai ainda tem uma plaina dessas de madeira mas arredondada que era usada para aparelhar cambotas de roda de carroça de pau.
São relíquias e feitas com bom material, imagina a madeira para ter durado todo esse tempo, ta certo que não deve ter tomado chuva e sol.
Antigamente a maioria das ferramentas e maquinas eram feitas manualmente mesmo, e com certeza dava trabalho, pois quase não existiam, algumas ou quem sabe talvez até a maioria eram importadas e comprar como se praticamente não existia dinheiro.
Agora falar em lixeiro (garimpador) parece que foi eu que escrevi o que o Jer123 e o Marco escreveram.

Caros Marcelo, Artur e Geraldo, o "arsenal" que era o "barracão", como era conhecida a oficina e após a morte do Velhinho, foi desmontado e as ferramentas meio que divididas, dai meu Pai, recolheu muitas coisas que ninguem quiz e estiveram guardados, dai já se vão quase 40 anos....existe muito mais.....

Caro Dago,
Cheguei meio tarde mas ainda a tempo de ver esses fragmentos da história.

Fico me perguntando... Quantos móveis, peças de decoração, utilidades, etc não foram feitos por essas plainas?
É a velha história do sapato velho!

Quando tem uma história pra contar tudo tem mais valor, não é?
Não somos apenas "lixeiros", "catadores", "carrinheiros" ou o que for, somos também recuperadores da história que infelizmente no Brasil é levada a sério por poucos.
Por isso me identifiquei com os colegas.

Dagoberto,
Firme na sua empreitada...