Desvalorização do trabalho
- Fritsch
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Desvalorização do trabalho
Na minha opinião, trabalhando pra passar o tempo,
porque vender peça artesanal a esse preço...
http://ba.olx.com.br/grande-salvador/ar ... =2&xtcr=41
http://ba.olx.com.br/grande-salvador/ar ... =2&xtcr=39
http://ba.olx.com.br/grande-salvador/ar ... =2&xtcr=43
porque vender peça artesanal a esse preço...
http://ba.olx.com.br/grande-salvador/ar ... =2&xtcr=41
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Razão: Inclusão das imagens no fórum.
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Redelease https://www.redelease.com.br/
- Lauro
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Re: Desvalorização do trabalho
. . .
Fala sério
Por um preço destes, se for pra vender, nem ligo o torno
Não paga nem a energia utilizada pelo torno pro torneio da peça, fora o trabalho manual em esculpir os desenhos
Possivelmente é trabalho subfaturado pra não dizer escravo
E o pior que o cara que vende ganha dinheiro com as vendas
. . .
Fala sério
Por um preço destes, se for pra vender, nem ligo o torno
Não paga nem a energia utilizada pelo torno pro torneio da peça, fora o trabalho manual em esculpir os desenhos
Possivelmente é trabalho subfaturado pra não dizer escravo
E o pior que o cara que vende ganha dinheiro com as vendas
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MicroScheme
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- amaschio
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Re: Desvalorização do trabalho
Uma pena, Pedro
Um dia, parado numa obra na BR-116, na altura da subida da serra em SC, (por sinal, indo para Caçador a trabalho), longe de qualquer cidade, um vendedor ambulante me ofereceu um socador de alho, numa madeira avermelhada e de cheiro muito agradável, ricamente entalhado no formão (embora rústico), por R$20,00.
Perguntei se ele que criava ou se apenas vendia, ele respondeu com uma história tão comprida que fiquei sem entender
Mas era uma peça, ainda que simples, muito bonita. No fim, dei R$25,00 (que era que tinha de troco do pedágio), mas creio que valia muito mais.
Fiquei acompanhando sua peregrinação na fila de caminhões que tinha atrás e aparentemente somente eu comprei. Então concluo que é isso: se o fulano está precisando do dinheiro, ele vende por qualquer preço. Mas uma desvalorização lamentável do trabalho, sem qualquer sombra de dúvidas.
Um dia, parado numa obra na BR-116, na altura da subida da serra em SC, (por sinal, indo para Caçador a trabalho), longe de qualquer cidade, um vendedor ambulante me ofereceu um socador de alho, numa madeira avermelhada e de cheiro muito agradável, ricamente entalhado no formão (embora rústico), por R$20,00.
Perguntei se ele que criava ou se apenas vendia, ele respondeu com uma história tão comprida que fiquei sem entender
Mas era uma peça, ainda que simples, muito bonita. No fim, dei R$25,00 (que era que tinha de troco do pedágio), mas creio que valia muito mais.
Fiquei acompanhando sua peregrinação na fila de caminhões que tinha atrás e aparentemente somente eu comprei. Então concluo que é isso: se o fulano está precisando do dinheiro, ele vende por qualquer preço. Mas uma desvalorização lamentável do trabalho, sem qualquer sombra de dúvidas.
Meta: Serrar, com serrote, em linha reta
- Giulliano
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Re: Desvalorização do trabalho
Esses preços parecem até piada.
Att;
Giulliano.
"A vida é muito simples, nós que a complicamos"
"O que somos é consequência do que pensamos"
Alguns
Giulliano.
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- microscheme
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Re: Desvalorização do trabalho
. . .
Agora tu imagina
Se o cara for revendedor, tá ganhando algum
E quem faz, quanto será que ganha
É uma incógnita, pois o trabalho sempre é muito bonito, mas o que vale, muitas vezes 50 pilas pra gente, pra quem precisa mais que a gente, 20 resolve o problema
Veja o caso das rendas do Ceará
As mulheres fazem o rendado por 20 contos e no aeroporto é vendido a 300
É um caso pra se pensar
Agora uma pergunta:
Tu acha, com o senso de valor que tu tem ou nós temos, quanto vale uma obra de arte do mestre Sílvio; eu não teria grana pra comprar um dos vasos segmentados que ele produz, certo . . .
Muitas vezes a gente comora alguma coisa pra ajudar alguém
Acredito que o maior valor está na intensão
Sei lá; vai saber
. . .
Agora tu imagina
Se o cara for revendedor, tá ganhando algum
E quem faz, quanto será que ganha
É uma incógnita, pois o trabalho sempre é muito bonito, mas o que vale, muitas vezes 50 pilas pra gente, pra quem precisa mais que a gente, 20 resolve o problema
Veja o caso das rendas do Ceará
As mulheres fazem o rendado por 20 contos e no aeroporto é vendido a 300
É um caso pra se pensar
Agora uma pergunta:
Tu acha, com o senso de valor que tu tem ou nós temos, quanto vale uma obra de arte do mestre Sílvio; eu não teria grana pra comprar um dos vasos segmentados que ele produz, certo . . .
Muitas vezes a gente comora alguma coisa pra ajudar alguém
Acredito que o maior valor está na intensão
Sei lá; vai saber
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MicroScheme
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- schneider
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Re: Desvalorização do trabalho
Isso ai é artesanato indigena. Acho que ganham 10 pila por peça.
Uma vez teve um representante deles, com cadastro na funai e tudo, vendendo gamelas, muito bem feitas por sinal, por preços parecidos em uma feira. Exploração pura.
Uma vez teve um representante deles, com cadastro na funai e tudo, vendendo gamelas, muito bem feitas por sinal, por preços parecidos em uma feira. Exploração pura.
- mezzacappa
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Re: Desvalorização do trabalho
alem da exploração existe a necessidade ( a fome obriga a qualquer coisa), ela que faz o preço; pois custo de confecção não existe é pura mão de obra e esta nao se valoriza ou nao o é. aqui onde moro bem proximo um rapaz veio roçar meu gramado, ele alugou uma chacrinha por 200,00 para morar ( morar e manter arrumadoo terreno, meu caseiro ganha salario minimo e moradia-- to quese demitindo o tião e alugando pro rapaz-- bricadeira a parte) e não tem como pagar o aluguel e olha que nem energia ele tem lá
- PC64
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Re: Desvalorização do trabalho
Gente,
Vamos pensar em uma coisa: o difícil não é fazer; é vender.
O mercado de artesanato é bastante elástico em relação ao preço ou seja, você sobe um pouquinho o preço e as vendas despencam. Isso é uma característica dos produtos supérfluos.
Vamos tomar por exemplo o copo vendido a R$19. Vamos supor que o cara consiga vender 5 copos por dia. Ele fatura R95 ao dia, ou seja, mais de R$2.000 por mês. É muito mais dinheiro que ele conseguiria se trabalhasse em um emprego ganhando salário mínimo. Se ele cobrasse R$40 duvido que vendesse mais de um copo por dia, se tanto, pois o número de pessoas dispostas a pagar R$20 pelo copo é infinitamente maior que o de peassoas dispostas a pagar R$40.
As meninas que trabalham no café de um amigo meu ganham R$1.200 por mês. Acordam cedo, batem 2 horas de condução, trabalham o dia todo e depois do expediente são mais 2 horas de ônibus lotado pra chegar em casa... O artesão trabalha em casa: acorda a hora que quer e não precisa de transporte. Pode ser barato, mas ele consegue ganhar a vida de uma maneira fácil dentro das suas possibilidades. Ele tem o dom, portanto para ele é mais fácil girar o torno do que bater laje.
Há também o outro lado: artesões, designers e estilistas famosos cobram fortunas por trabalhos que a gente olha e diz: isso aí eu faço! Outro dia, andando pelo Lar Center (para quem não,conhece, um shopping center voltado à móveis, decoração e utensílios para o lar), vi uma loja vendendo uma mesa muito bonita. Pedi à minha filha para entrar e ver o preço: R$14 mil. Eu quase caí de costas pois chutando alto eu imaginava uns 5 ou 6 mil. Com a grana que eles estavam pedindo daria para comprar serra, plaina, desengrosso, lixadeira, furadeira, todo o material e fazer a mesa, que embora bonita não era um trabalho de grande complexidade. Ainda que eu jogasse todas as ferramentas no lixo teria gasto pouco mais da metade do preço que estavam cobrando por ela...
Mesmo desvalorizado o seu trabalho é suficiente para lhe proporcionar uma boa condição de vida. Sem contar que esse trabalho pode ser apenas uma complementação de renda, como no caso do nosso amigo Micro que está fazendo suporte para celulares: deixou de ser diversão e passou à produção de artesanato em série.
Vamos pensar em uma coisa: o difícil não é fazer; é vender.
O mercado de artesanato é bastante elástico em relação ao preço ou seja, você sobe um pouquinho o preço e as vendas despencam. Isso é uma característica dos produtos supérfluos.
Vamos tomar por exemplo o copo vendido a R$19. Vamos supor que o cara consiga vender 5 copos por dia. Ele fatura R95 ao dia, ou seja, mais de R$2.000 por mês. É muito mais dinheiro que ele conseguiria se trabalhasse em um emprego ganhando salário mínimo. Se ele cobrasse R$40 duvido que vendesse mais de um copo por dia, se tanto, pois o número de pessoas dispostas a pagar R$20 pelo copo é infinitamente maior que o de peassoas dispostas a pagar R$40.
As meninas que trabalham no café de um amigo meu ganham R$1.200 por mês. Acordam cedo, batem 2 horas de condução, trabalham o dia todo e depois do expediente são mais 2 horas de ônibus lotado pra chegar em casa... O artesão trabalha em casa: acorda a hora que quer e não precisa de transporte. Pode ser barato, mas ele consegue ganhar a vida de uma maneira fácil dentro das suas possibilidades. Ele tem o dom, portanto para ele é mais fácil girar o torno do que bater laje.
Há também o outro lado: artesões, designers e estilistas famosos cobram fortunas por trabalhos que a gente olha e diz: isso aí eu faço! Outro dia, andando pelo Lar Center (para quem não,conhece, um shopping center voltado à móveis, decoração e utensílios para o lar), vi uma loja vendendo uma mesa muito bonita. Pedi à minha filha para entrar e ver o preço: R$14 mil. Eu quase caí de costas pois chutando alto eu imaginava uns 5 ou 6 mil. Com a grana que eles estavam pedindo daria para comprar serra, plaina, desengrosso, lixadeira, furadeira, todo o material e fazer a mesa, que embora bonita não era um trabalho de grande complexidade. Ainda que eu jogasse todas as ferramentas no lixo teria gasto pouco mais da metade do preço que estavam cobrando por ela...
Mesmo desvalorizado o seu trabalho é suficiente para lhe proporcionar uma boa condição de vida. Sem contar que esse trabalho pode ser apenas uma complementação de renda, como no caso do nosso amigo Micro que está fazendo suporte para celulares: deixou de ser diversão e passou à produção de artesanato em série.
Abs,
Paulo Celso
________________________________
Na minha oficina sigo a máxima me meu avô:
"UM LUGAR PARA CADA COISA, E CADA COISA FORA DO SEU LUGAR."
Meu blog: http://cafofodopc.blogspot.com.br/
Paulo Celso
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- julioferr
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- Nome de Nascimento (Não pode ser apelido): Julionice
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Re: Desvalorização do trabalho
Concordo com o PC.
Quando a pessoa pega o jeito para produzir, faz rápido o que um outro sem habilidade levaria horas para confeccionar.
E já sabemos que em geral as pessoas não valorizam o trabalho dos outros.
Certa vez, quando eu morava em BH, eu estava vendendo artesanato em frente uma Faculdade.
Aí uma aluna me perguntou quanto era um anel de madeira que eu fazia, dei o preço de 15,00 e ela respondeu: que madeirinha cara moço.
Sem ser mau educado, respondi: não estou vendendo madeira e sim uma peça artesanal, de madeira, mas se você quiser, amanhã eu trago uma ripinha e te vendo por 1 real.
As outras alunas caíram na gargalhada.
Da mesma maneira, outras pessoas valorizavam o meu trabalho.
Quando a pessoa pega o jeito para produzir, faz rápido o que um outro sem habilidade levaria horas para confeccionar.
E já sabemos que em geral as pessoas não valorizam o trabalho dos outros.
Certa vez, quando eu morava em BH, eu estava vendendo artesanato em frente uma Faculdade.
Aí uma aluna me perguntou quanto era um anel de madeira que eu fazia, dei o preço de 15,00 e ela respondeu: que madeirinha cara moço.
Sem ser mau educado, respondi: não estou vendendo madeira e sim uma peça artesanal, de madeira, mas se você quiser, amanhã eu trago uma ripinha e te vendo por 1 real.
As outras alunas caíram na gargalhada.
Da mesma maneira, outras pessoas valorizavam o meu trabalho.
Um abraço!!
Júlio
Descobri com o passar dos anos que o tempo é um forte veneno para o corpo,
mas um poderoso fortificante para o espírito...
Quanto mais o homem for homem, mais Deus será Deus!!
juliobh42@gmail.com
Júlio
Descobri com o passar dos anos que o tempo é um forte veneno para o corpo,
mas um poderoso fortificante para o espírito...
Quanto mais o homem for homem, mais Deus será Deus!!
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- Mensagens: 690
- Registrado em: Sex Mai 30, 2014 7:56 pm
- Nome de Nascimento (Não pode ser apelido): Lúzio
- Data de Nascimento: 12 Set 1963
- sexo: Masculino
- Hobby: marcenaria
- Profissão ou ocupação: Fotografia
- Localidade: Rio de Janeiro
- Estado: RJ
- País: BR
- Localização: Rio de Janeiro
Re: Desvalorização do trabalho
Tem casos e casos. Aqui perto de onde moro (Rio de janeiro - Taquara/Jacarepaguá) tem uma pessoa q faz painel de 50x50cm com moldura de acabamento de porta (chamam aqui de "Alisar"), Neste painel ele coloca um vazo de madeira feita com o mesmo material e onde será colocado o vaso da planta... Vi o preço do conjunto de "Alisar" (um para a parte de cima da porta e 2 para as laterais): 16 reais. Um conjunto vc faz este painel de 50x50 e o vaso q vai preso neste painel. Ele vende (e vende muito) cada peça por 95 reais. Imagino q ele nem compre a madeira já processada (como no conjunto de alisar) ou se compra deve conseguir mais barato, imagino. Ele vende outras coisa do tipo para plantas e flores... Tem sempre gente comprando. Imaginem: Cada peça dessa q a gente monta em 15 minutos com um custo de 17 reais (1 real a mais por peça para eletricidade e pino da pinadora), vende por 90 (mais barato) e ganha 73 reais. Se vender 4 por semana: 292 Reais. X 4 semanas (1 mês) : 1168 reais... Já pago um monte de máquinas e ferramentas e acessórios...
A questão de q o PC levantou sobre a mesa é bem parecida com o q me fez seguir os caminhos do meu Avô português q era Marceneiro e do meu Pai (portuga e filho do portuga Avô) q fazia marcenaria como Hobby. Outro dia fiz uma estimativa de tudo q já fiz eu mesmo com as máquinas e ferramentas q comprei e já tá por volta de uns 70% de retorno do investimento. Além do mais ainda estou com TODAS as máquina e ferramentas... Estou finalizando a instalação elétrica da Hobbyficina e vou começar a visitar lojas de móveis chiques e fotografar com o smartphone e fazer um ou outro.. Estes painéis para plantas, definitivamente, vou fazer...Aqui onde moro tem um monte de condomínios de casas e apartamentos de classe média/média alta... e mulherada adora estes trecos...
Aliás, economizei uma grana boa da mão de obra de algum eletricista meia bomba...A oficina tá cheia de tomadas e fios bem parrudos e toda com trifásico. Agradeço ao meu Pai pelos ensinamentos (a força kkkkk) e um pouco a Internet...
A questão de q o PC levantou sobre a mesa é bem parecida com o q me fez seguir os caminhos do meu Avô português q era Marceneiro e do meu Pai (portuga e filho do portuga Avô) q fazia marcenaria como Hobby. Outro dia fiz uma estimativa de tudo q já fiz eu mesmo com as máquinas e ferramentas q comprei e já tá por volta de uns 70% de retorno do investimento. Além do mais ainda estou com TODAS as máquina e ferramentas... Estou finalizando a instalação elétrica da Hobbyficina e vou começar a visitar lojas de móveis chiques e fotografar com o smartphone e fazer um ou outro.. Estes painéis para plantas, definitivamente, vou fazer...Aqui onde moro tem um monte de condomínios de casas e apartamentos de classe média/média alta... e mulherada adora estes trecos...
Aliás, economizei uma grana boa da mão de obra de algum eletricista meia bomba...A oficina tá cheia de tomadas e fios bem parrudos e toda com trifásico. Agradeço ao meu Pai pelos ensinamentos (a força kkkkk) e um pouco a Internet...